A felicidade nas coisas simples

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--Nossa Intenção--

Com este blog desejamos oferecer aos visitantes conteúdos e questões que os façam viver a vida com mais leveza e alegria. Nós buscamos descobrir o sentido profundo de existir e espalhar a alegria proveniente dessa busca. Ser poeta não é escrever poesia, isso é o de menos, poeta é aquele que vive a poesia. Ela será parte de nosso ser, os momentos da vida serão seus versos! Assim nos tornamos poetas e místicos! Pois nossa poesia não é sem sentido, ela é nossa vivência do mistério da vida, nosso "Cântico das criaturas", como nos escreveu nosso pobre-rico São Francisco de Assis. E que Deus nos guie...







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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Misericórdia cotidiana (autor anônimo)


"Estes dias atrás, fui visitar o Santíssimo, era um daqueles dias em que agente vai pensando:o que vou dizer a Jesus?
No entanto, me apareceu alguem que há muito não via.
Entrou pela porta. Minha primeira namorada e sua mãe.
Duas surpresas: A poucos dias pensei nela, por muitos tempos rodei Kms.
Mas a segunda surpresa foi maior. Sua barriga parecia bem maior.
Tanto as duas me deram um "oi" curto, talvez surpreso.
Estavo no fundo da capela. A meiga menina, após se ajoelharem, uma ao lado da outra, olhou para trás e me deu um outro "oi", como quem se redime do susto, e ao mesmo tempo quer manter a honra, e sorriu com um bom coração.
Não esperava que ela olhasse para traz, graças a Deus eu estava alimentando misericórdia no coração, (como é importante a busca sincera de santidade!!) naquela hora me brotou um sorriso impulsivo e redentor, sorri como quem diz:
Oi, não importa o que aconteça estou feliz em te ver!
Não te julgo, fica em paz!!
Imaginei o quanto ela deve ter sofrido com vergonha, sem sair de casa( depois fui saber que foi isso mesmo que aconteceu, pouca gente sabia), mas foi rápido, logo ela se virou.
Após rezarem, indo embora, eu precisava fazer mais, o "oi" tinha durado pouco. A mãe dela sorriu muito forte e veio rápido ao meu encontro, entrando na frente da filha, como quem protege, para que eu não olhe ao ponto de constrangê-la, e nem dê tempo para
eu pensar muito. Me perguntou muitas coisas, enquanto a menina-moça esperava atrás da porta, já saindo. Foram-se embora. Queria tê-la chamado e dado um abraço com carinho puro.
Muito deve dói sentir-se condenado, ou julgado.
Não consegui chamá-la.
Mas até hoje fico pensando: Ainda bem que sorri, e não condenei!"
(autor não quis se declarar)

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