"Tendo um de seus filhos do rigor de sua penitência, escreveu-lhe por este tempo da Andalúzia para Segóvia, suplicando-lhe que a moderasse e não acabesse de esgotar suas forças, pedindo-lhe isto pelo amor de Deus. O Santo Pai lhe respondeu humilhando-se e depreciando o que fazia, dizendo que tudo aquilo era considerado nada (querendo dizer ao filho: "eu pouco renuncio ao meus apetites e vontades, pobre de mim pecador, ainda estou tão preso a mim mesmo, tudo que eu faço é nada."), repreendeu-o amorosamente, animando a seguir a vida penitente. E concluiu a carta do seguinte modo:
... Se em algum tempo, meu filho, alguém quiser persuadi-lo - seja ele prelado ou não - a seguir alguma doutrina de liberdades e facilidades, não lhe dê crédito nem a abraçe ainda que ele a confirme com milagres. Dê antes, preferência à penitência e ao maior desapego de todas as coisas, e não buusque a Cristo sem cruz" (Epistolário 39, A João de Santa Ana em Andaluzia)
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